Plano de Governo
Desenvolvimento Social
Políticas Públicas para a Assistência Social
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• Ampliar progressivamente o número de equipamentos Centros de Referência em Assistência Social, visando atender à demanda, conforme critérios do Sistema Único da Assistência Social (SUAS);
• Identificar as famílias em situação de extrema pobreza e estabelecer ações específicas visando à superação desta vulnerabilidade;
• Consolidar o trabalho em rede no território dos Centros de Referência em Assistência Social, especialmente junto às áreas de educação, saúde, cultura, esportes e habitação;
• Preparar e capacitar as mulheres chefes de família e os jovens que residem em áreas de vulnerabilidade social para o mercado de trabalho;
• Ampliar as ações do Centro de Referência em Segurança Alimentar e Nutricional e do Banco de Alimentos, com o objetivo de diminuir o desperdício de alimentos;
• Fortalecer os órgãos colegiados de participação da população, como pressuposto de uma gestão democrática e compartilhada;
• Promover uma Belo Horizonte com qualidade de vida, democrática e reconhecida pelo pleno exercício da cidadania e pelo respeito à igualdade e a diversidade;
• Criar o Comitê Interinstitucional de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, por meio da integração de órgãos públicos municipais, Ministério Público, Defensoria Pública, Polícia Militar, Polícia Civil, Tribunal de Justiça e entidades da sociedade civil, para definir ações integradas e garantir mais eficácia nas ações de prevenção e combate à violência doméstica;
• Implantar a tecnologia conhecida como “Botão do Pânico”, para proteger a vida das mulheres que têm medida protetiva de afastamento do agressor;
• Combater o preconceito e a discriminação racial, com base em políticas transversais, respeito e valorização da diversidade cultural de matriz africana, permitindo o exercício pleno da cidadania da população negra;
• Propor ações que contribuam para a erradicação de práticas estigmatizantes, preconceituosas e violadoras dos direitos da população LGBT, fazendo cumprir a legislação já existente, que estabelece penalidades para casos de discriminação da pessoa em virtude da sua orientação sexual.
Políticas Públicas para crianças e adolescentes
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• Elaborar e implementar o Plano Municipal para Crianças e Adolescentes, com o objetivo de estabelecer ações prioritárias, articuladas e intersetoriais voltadas à proteção e promoção dos seus direitos, bem como ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários;
• Elaborar diagnóstico para identificar os diversos contextos do trabalho infantil e estabelecer estratégias eficazes para a sua erradicação, com ações integradas entre os diversos órgãos públicos e organizações da sociedade civil;
• Incentivar a promoção e ampliação do Programa Jovem Aprendiz de modo a proporcionar oportunidade prioritária aos jovens atendidos nos serviços públicos de proteção;
• Estruturar e modernizar os Conselhos Tutelares, proporcionando condições adequadas de funcionamento e de trabalho aos Conselheiros Tutelares;
• Ampliar, progressivamente, o número dos Conselhos Tutelares de Belo Horizonte.
Políticas Públicas para os idosos
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• Fortalecer e ampliar o Programa Maior Cuidado, ofertando atenção domiciliar ao idoso frágil e em alta vulnerabilidade socioeconômica, por meio da disponibilização de cuidadores nos domicílios, medida que reduz significativamente as internações hospitalares e fortalece a função protetiva da família e a humanização do cuidado no domicílio;
• Resgatar o Projeto “Banheiro Seguro do Idoso”, com reforma, adequação às normas de acessibilidade (NBR 9050) e instalação de kits de segurança em banheiros de residências de idosos em alta vulnerabilidade socioeconômica, com o objetivo de reduzir os acidentes domésticos;
• Implantar o Centro de Estudos, Pesquisa e Documentação sobre o processo de envelhecimento, no Centro de Referência da Pessoa Idosa, tornando-o efetivamente referência em Políticas Públicas para a pessoa idosa. Além da coleta e tratamento de dados, o Centro será o espaço de formação e informação para profissionais e estudantes da área do envelhecimento;
• Ampliar convênios com Grupos de Convivência de idosos, distribuindo-os de forma equitativa e proporcional ao número de grupos existentes em cada Regional;
• Criar duas unidades do Centro Dia do Idoso, destinadas ao idoso semidependente e em processo de fragilização, em situação de alta vulnerabilidade socioeconômica, na ótica do cuidado, da promoção e da defesa de direitos, adotando-se a metodologia do trabalho intersetorial;
• Investir na melhoria da acessibilidade;
• Criar comissões de lideranças de idosos em todas as Regionais, com o objetivo de valorizar e aproveitar os talentos da maturidade na solução de problemas da coletividade e na busca de novos olhares para velhos desafios, garantido aos idosos direito à voz e ao voto com grandes possibilidades de êxito;
• Intensificar a participação e acesso dos idosos nas áreas de esporte, lazer e cultura;
• Fortalecer e intensificar ações intergeracionais e intersetoriais;
• Manter e ampliar convênios com as Instituições de Longa Permanência do Idoso (ILPIs) filantrópicas, além de orientar, fiscalizar e, se necessário, apoiar as particulares em condições de vulnerabilidade.
Políticas Públicas sobre Álcool, Tabaco e outras Drogas
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• Elaborar o Plano Municipal de Políticas sobre Álcool, Tabaco e outras Drogas de Belo Horizonte, em articulação com o Conselho Municipal de Política sobre Drogas de Belo Horizonte (CMPD-BH) e demais atores estratégicos, na perspectiva intersetorial e baseado em evidências científicas;
• Retomar, reconhecer e fortalecer o CMPD-BH como o lócus articulador dos diferentes movimentos organizados da sociedade, das entidades e das forças vivas da sociedade civil, em parceria com o Poder Legislativo e demais órgãos do Poder Público, visando ao aprimoramento da Política sobre Drogas no Município de Belo Horizonte;
• Garantir transparência e publicidade das atividades desenvolvidas pelo CMPD-BH, por meio do Portal de Colegiados da Prefeitura de Belo Horizonte e outros mecanismos de comunicação institucional, visando incentivar e favorecer o engajamento e a participação dos movimentos e entidades da sociedade civil e outros atores interessados na temática;
• Assegurar o debate público e adotar medidas voltadas para a integração, fortalecimento e a articulação dos diferentes pontos de atenção que compõe a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), incluindo as Comunidades Terapêuticas, nos termos da Nota Técnica 11/2019 do Ministério da Saúde, de forma a incentivá-la, ampliá-la e fortalecêla, visando ao seu funcionamento harmônico e complementar;
• Organizar, em parceria com o CMPD-BH, uma agenda integrada de atividades de prevenção do uso/abuso de álcool, tabaco e outras drogas, a ser desenvolvida de forma continuada, com especial atenção às crianças, adolescentes e jovens;
• Fortalecer o Serviço Especializado em Abordagem Social e o Consultório na Rua, em articulação com outras áreas das políticas públicas, visando ao desenvolvimento de ações coordenadas junto às pessoas que usam/abusam de álcool, tabaco e outras drogas, na perspectiva de integrá-las à RAPS a fim de que possam superar a condição de vulnerabilidade em que vivem, por meio da oferta no campo do cuidado/tratamento e também de reinserção social e produtiva.
Políticas Públicas para Pessoas em Situação de Rua
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• Criar a Política Municipal para a População em Situação de Rua, ampliando e qualificando equipes técnicas para essa abordagem, proporcionando, sobretudo, o processo de saída das ruas, o resgate de vínculos familiares e comunitários, a reinserção no mercado de trabalho e o acesso às demais políticas públicas, a partir do acompanhamento socioassistencial sistemático;
• Reorganizar, qualificar e promover o funcionamento do Comitê de Monitoramento e Assessoramento da Política Municipal para População em Situação de Rua, de forma a criar um ambiente de debate envolvendo todos os segmentos;
• Fortalecer o Serviço Especializado de Abordagem Social, assegurando o contato sistemático com a população em situação de rua e o necessário estabelecimento de vínculo de confiança. Essa importante estratégia possibilita o atendimento das diferentes necessidades desse grupo da população, bem como o seu acesso e sua inclusão às diferentes políticas públicas (saúde, assistência social, habitação, educação, dentre outras), com o intuito de permitir o seu processo de saída das ruas e, consequentemente, superar a situação de vulnerabilidade em que vivem;
• Dar transparência e visibilidade às discussões realizadas pelo Comitê de Monitoramento e Assessoramento da Política Municipal para População em Situação de Rua, por meio do Portal de Colegiados da Prefeitura e/ou outros mecanismos de comunicação institucional, desenvolvendo e ampliando o debate sobre a temática com a cidade e possibilitar a participação e o engajamento de entidades, instituições e demais atores interessados;
• Desenvolver mecanismos voltados à promoção e efetivação da intersetorialidade das políticas públicas (assistência social, saúde,educação, habitação, dentre outras), visando potencializar o atendimento das pessoas em situação de rua;
• Implantar duas novas unidades do Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS) – Centro Pop, nas regionais Norte e Venda Nova, para permitir o acesso dos serviços à população em situação de rua nessas regiões;
• Potencializar e fortalecer o atendimento dos Centros Pop’s e Serviço Especializado em Abordagem Social durante os fins de semana e feriados;
• Qualificar a oferta do Serviço Especializado em Abordagem Social, garantindo que as referências do serviço e as respectivas equipes estejam lotadas no território e na regional de abrangência;
• Aprimorar e ampliar a oferta de atendimento ao migrante, de forma integrada com o Estado e a União, propondo pactuações para a política do migrante;
• Propor, junto aos municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), uma parceria para a implantação de um sistema integrado de informações, uma vez que as pessoas em situação de rua migram de um município para outro, sobretudo na RBMH.
Políticas Públicas para Inclusão da Pessoa com Deficiência
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• Garantir a presença do agente de bordo ou cobrador em todos os ônibus de Belo Horizonte que possuem plataforma elevatória, de modo a assegurar o direito constitucional das pessoas com deficiência de ir e vir;
• Fiscalizar, efetivamente, equipamentos públicos, mobiliários urbanos, calçadas, vias públicas, imóveis públicos e privados, assegurando a acessibilidade e o cumprimento da Lei Brasileira de Inclusão (LBI);
• Instituir a política municipal de mobilidade, com o objetivo de garantir o funcionamento de elevadores, escadas rolantes e acesso às rampas conforme desenho universal;
• Desenvolver um aplicativo que mapeie e informe aos usuários as vagas de estacionamento para pessoas com deficiência e idosos, disponíveis em todo o município de Belo Horizonte;
• Ampliar o Centro-Dia de Referência para Pessoa com Deficiência, de modo a assegurar a acolhida e o atendimento especializado aos usuários e suas famílias, o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários e a inclusão social, visando à garantia de direitos em articulação com a rede de saúde, educação, esporte e cultura;
• Ampliar a área de atuação dos programas do paradesporto em Belo Horizonte, dando oportunidade para mais pessoas com deficiência.